Será que é desta?!

Pois é, depois de uma temporada com baixas audiências a estação de Carnaxide voltou à carga.
Com uma nova direcção de programas já a dar as cartas vamos ver do que a SIC é capaz. A sua nova aposta passa por criar um programa com "muitas emoções, casos de solidariedade, causas humanas, música e humor" a estrela, por sua vez, é uma apresentadora já celebre nas manhãs da SIC, Fátima Lopes, a qual deu o nome ao novo programa - "Fátima".
Todos sabemos que é preciso inovar para se manter na corrida pelo pódio das mais assistidas, mas será que esta foi uma boa aposta? È de conhecimento geral os problemas que esta estação está a atravessar no que respeita à conquista e perda de audiências, mas só não entendo o porquê de substituir um dos poucos programas que ainda tem (ou tinha neste caso) audiências?
Não deveriam começar por aquilo que está mal?
O novo director de programas da SIC, Francisco Penim disse ao DN que "Esta é apenas uma das mudanças que vamos fazer ainda este ano." Esperamos nós telespectadores que essas mudanças nos tragam coisas novas e com interesse senão......

Injustiça ou não?

"Por vezes, a lei tem de ceder a outros valores, transformando-se, assim, numa lei injusta"

Partindo do pressuposto que existem sempre dois lados para avaliar, torna-se evidente que para uma das partes a lei é sempre injusta. Uma vez que a balança da justiça tem dois pratos, e o equilibrio entre ambos só dura uns meros segundos, é natural que quando um sobe o outro desce, logo passa-se da justiça à injustiça na opinião de quem se encontra no prato inferior.

No livro "Conferências de Embalse", o Mestre Santiago diz: "Porém os povos querem ter os seus direitos e, por isso, atacam-se entre si. Todas as leis levam a isso, porém temos que dar um remédio radical que não é ir contra a lei externa. Quando o homem reconhece que a sua energia tem que se expandir de dentro para fora, todas as leis perdem o seu valor. A lei verdadeira é a lei interior".

Todos têm os seus valores, as suas ideias, as suas opiniões é por isso que todos somos diferentes, mas se não existissem leis equitativas que, impusessem limites a essas opiniões e ideias, valores e acções, viveriamos, ainda, num estado primitivo, sem qualquer ordem (por vezes ainda parece assim)onde é cada um por si.

As leis são feitas para serem cumpridas, independentemente dos valores de cada um, já que a minha liberdade termina onde começa a liberdade de outro.

Injustiças!!!

Parece que o nosso país está a tentar corrigir algumas injustiças. Bem quando falo em país estava a referir-me a Portugal continental e à Região Autónoma da Madeira, uma vez que até agora para os habitantes do Arquipélago dos Açores (também portugueses para quem não sabe) o acesso às emissões da SIC, TVI e 2:só eram possíveis através da assinatura do pacote de canais disponibilizado pela TV Cabo, sendo os canais RTP Açores e RTP1 os únicos disponibilizados em sinal aberto. Parece que agora vão poder usufruir daquilo que o resto dos portugueses já tem à muiiiiiiitos anos. Numa sociedade onde se tentam impor valores como "todos diferentes todos iguais", em Portugal são precisos mais de 13 anos para se perceber que apesar de sermos todos diferentes somos todos portugueses.

Novas leis para a Comunicação Social

O executivo de José Sócrates já tem pronta a proposta de lei que visa redefinir no quadro legislativo português os limites à propriedade de órgãos de comunicação social. Durante a discussão do Orçamento de Estado para 2006, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva – que assume a tutela da comunicação social –, avançou que a proposta em causa poderá ser discutida pela Assembleia da República nos primeiros meses do próximo ano. A proposta em questão já está pronta,mas não existem ainda prazos definidos para iniciar a sua discussão. 2006 será, ainda, o ano em que o actual governo fará avançar a discussão da revisão da actual lei da televisão e da reformulação do conceito do canal 2: no âmbito do serviço público prestado pela RTP.

Larápios à solta

Pois é, mais uma vez o nosso país é notícia pelas piores razões. Desta vez devido ao aumento do número de assaltos em estabelecimentos comerciais. Existem medidas de combate ao crime organizado, existem leis para punir os criminosos, mas não existe uma força activa capaz de combater estas situações. Tudo isto porque estas medidas e leis não passam do papel. Acho que já é altura de mudar esta situação. Nem os idosos escapam à fúria dos assaltantes e à sua vontade de amealhar mais uns trocos de uma maneira fácil. É preciso rever a forma de actuação das autoridades policiais e tentar encontrar maneiras de proteger os comerciantes e a população em geral.

Direito das Obrigações

Para quem se quer informar sobre a matéria da proxima aula fica aqui a sugestão. Um livro muiii interessante sobre Direito das Obrigações. Da autoria de Luís Duarte Manso e Nuno Teodósio Oliveira, juristas e editado pela Quid Juris - Sociedade Editora.

Como aumentar a pedofilia em Portugal

Todos sabemos que o governo quer tomar medidas para diminuir os casos de pedofilia no país, mas será que está a ir pelo caminho mais correcto e eficaz?Pelos vistos não. Tentar apanhar os pedófilos que se movimentam em Portugal, não arrastar durante anos os casos ainda por resolver onde já se conhecem os réus e as vitimas, aqueles que envolvem figuras públicas e que toda a gente conhece, mas ninguém quer falar, deviam ser esses os pontos de preocupação e combate do nosso governo, no que respeita a este tema. Contudo, mais uma vez vamos apanhar a estrada errada. A partir de agora é crime ter relações sexuais com menores de 18 anos, isto dá para rir… Até hoje, a idade estipulada para este tipo de crime era os 16 anos, mas adolescentes preparem-se porque a maré vai virar. Será esta medida uma forma de aumentar o número de matrimónios no país e consequentemente aumentar a natalidade? Isto pode parecer estranho, mas tem as suas razões de ser. Primeiro, porque o fruto proibido é o mais apetecido, e não pensem os nossos dirigentes que os adolescentes (todos sabemos que é uma idade difícil) não vão deixar de namorar e outras coisas mais devido a esta nova lei, o que pode provocar um significativo aumento de matrimónios, já que assim não constitui crime. Segundo, como podem os pais ou as autoridades controlar este tipo de situações? Todos vemos nas ruas casais de namorados, mas como vamos saber as suas idades ou o que fazem quando estão sozinhos. Será que o novo trabalho das forças policiais é andar pelas ruas a pedir o B.I. aos jovens e a fazer perguntas sobre a sua intimidade, era só o que faltava?! Aqui só temos uma saída, aumentar o número de vagas nas prisões.Este é um assunto que dá muito que pensar, por isso levem-no a tribunal!!!

Este é o novo blog de direito da comunicação e vem para revolucionar. Visitem-nos e levem tudo a tribunal!!!